ExpoVinis 2010 – minhas impressões


Depois de uma exaustiva semana marcada por duas importantes feiras que aconteceram em São Paulo (a primeira edição da ExpoVinhoff e a ExpoVinis 2010), consigo parar para escrever um pouco sobre os eventos. Falo hoje sobre a ExpoVinis, que vem se firmando como o maior evento de vinhos no Brasil.

Primeiro vale ressaltar o local: O Expo CenterNorte é um pavilhão que tem uma ótima estrutura, mas o acesso é complicado por conta do trânsito e fica mais longe de tudo em geral. Tive sorte de chegar rápido por lá, mas sei de alguns que demoraram horas. Isso não me pareceu uma boa idéia. Preferia que fosse em um lugar mais central e de melhor acesso. Mas enfim, isso não estraga o brilho da feira.

Estive por lá em dois dos três dias de feira e claro, não consegui visitar todos os stands e muito menos provar todos os vinhos que eu gostaria (e se alguém tinha alguma pretensão de provar todos os vinhos da feira, deve estar hospitalizado até hoje). É muita coisa pra se ver.

Nesse ano eu gostei principalmente dos vinhos franceses, de alguns portugueses, provei vinhos bolivianos, conheci alguns que eu gostaria de conhecer, mas principalmente encontrei pessoas que eu só conhecia por e-mail ou telefone. Produtores, enólogos, donos de restaurantes e importadores que tinha contato antes só por via eletrônica, agora conheço pessoalmente.

Não posso deixar de destacar o reencontro com alguns amigos blogueiros de outros estados, como o Claudio, o Guilherme e o primeiro encontro com alguns outros como o Silvestre e a Claudia. Foi muito interessante ver como os produtores e importadores estão vendo os blogueiros atualmente. Estamos ganhando credibilidade e força junto a eles. Isso é muito bom para o vinho, afinal de contas, a nossa maior bandeira sempre foi o “vinho descomplicado”.

Falarei sobre alguns vinhos e produtores posteriormente, mas para concluir sobre a feira, acredito que a ExpoVinis seja hoje um bom espaço para se fazer contatos e negócios no mundo do vinho. Acredito que sempre teremos os “enochatos” rondando por lá, querendo sempre beber o vinho mais caro do stand sem ao menos saber o que tem por lá e sem ter interesse em saber. Teremos também aqueles que se acham mais importantes que os outros e também aqueles que só dão atenção aos importantes, mas isso faz parte do jogo. Isso não tira o brilho da feira de forma alguma, pois já aprendemos a conviver com eles.

De uma forma geral, a feira me agradou muito e deixou um gostinho de “quero mais”. E esse “quero mais” é mais vinho, mais evento, mais encontro com pessoas queridas, mas principalmente, mais divulgação do vinho.

Parabéns aos organizadores e aos expositores (esses é que ficam com a árdua tarefa de jornadas longas e muitas vezes cansativas), pois foi uma bela feira.

Em breve falo mais especificamente dos vinhos que me encantaram.

Um abraço

Daniel Perches


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